quarta-feira, 3 de setembro de 2008

“Pela arte, enquanto amparo”


Ontem fomos a exposicao de Hilal Sami Hilal, indicada pelo Cristiano. Em sua arte, a fusao da reciclagem e do reaproveitamento de materiais com a poesia impressiona!

O que gostamos demais foi a instalacao "dividida" em 3 salas, a obra principal da exposicao, denominada SEU SAMI. A ocupacao do espaco fo feita de maneira simbolica a representar o vazio no peito do autor, devido a morte de seu pai na infancia. Ao presenciar o infinito criado pelo posicionamento de enormes espelhos nas duas extremidades do espaco, fomos totalmente envolvidos pelo sentimentalismo do artista em que a SALA DA AUSENCIA foi representada por um grande NEGRO, onde nos sentiamos absolutamente inseguros e desprotegidos, a SALA DA DOR, onde os arames farpados nos feriam as vistas e a SALA DO AMOR, tomada pela beleza e delicadeza.

Como nao era permitido tirar fotos no nosso espaco predileto, ai vai uma foto nossa admirando outros cantos da mostra:

Um comentário:

Raul Corrêa disse...

Algumas vezes a fotografia supera o próprio objeto. O que também não era muito difícil nesse caso QUEBARRA. O.O

Beijos!