domingo, 28 de setembro de 2008

Sheldon Brown & a cidade em "evolucao"





(sensacao representada por mim no sketch up)

As cidades estão virando gigantescos algoritmos na visão do artista Sheldon Brown, também diretor do Center for Research in Computing and the Arts na University of California (EUA). Como assim? Algoritmos são conjuntos de processos para efetuar cálculos – a programação do tempo do semáforo, o monitoramento de câmeras, os celulares, os prédios.


Toda a vida urbana, para Brown, depende dos números feitos por computadores.O pesquisador esteve em São Paulo para a abertura do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), na semana passada, e lançou a discussão com a instalação The Scalable City. Seremos engolidos pela computação? Ou, antes, isso é ruim? Ele tentou responder ao Link.


Como nasceu ‘The Scalable City’? Qual a reflexão do game/filme?


Nasceu da idéia de quanto cada componente do nosso meio ambiente e social está fortemente ligado à computação. Construí uma cidade imaginária em que cada um desses elementos começa do jeito que o conhecemos no mundo real, mas sofrem reinterpretação de formas e processos com algoritmos. Os objetos ainda mantêm a mesma relação entre si, mas com resultados improváveis. Quero que se pense sobre a “algoritmização” do mundo – e como isso cria novas fantasias sobre o que pode ser o mundo no futuro.


Há intenção por trás das artes digitais em geral? Ou são mais “dependentes do usuário” que os outros tipos de manifestação artística?


Buscamos algo que arrisca dizer para onde vai a cultura em geral. Arte digital cria experiências de imersão e potencializa as possibilidade de expressão. Independentemente de haver um movimento ou não, a arte digital nos ajuda a entender quanto as tecnologias podem impactar o desenvolvimento cultural.


Diz-se que a arte é necessária pela criação da “segunda realidade”. Você acha que a arte digital cria uma terceira camada no processo pela imersão – a realidade dentro da realidade? Humanos “precisam” disso também?


As artes convencionais já colocam essa terceira camada. Contar uma história, ler um livro, assistir a uma peça provocam imersão em algo muito “real”. Por isso acho que o menos importante da discussão é a realidade virtual. Acontece que estamos incorporando as experiências de imersão à nossa visão de mundo, que passa a questionar continuamente a noção do “real”. Realidade virtual é só mais uma dessas noções.


Trecho da entrevista retirada do Estadao online (contexto original: http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=14344)





O objeto




quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Interactive Architecture

http://www.interactivearchitecture.org/
A fusao da arquitetura e do design com a abertura de possibilidades de interacao com o usuario deve ser considerada essencial (esta e minha opiniao, claro). O site linkado acima, mostra claramente que quando esta fusao eh criada com bom gosto e criatividade (e um bom acabamento, obvio), a riquesa de um objeto ou instalacao cresce exponencialmente.
Este site se tornou, nos ultimos dias, grande inspiracao pra mim, ja que contem um sem numero de exemplos de inovacao criativa e bem feita atraves de novas tecnologias, cada dia mais sofisticadas, porem sem empobrecer o real valor de cada experiencia vivenciada.

Provando um pouco de interatividade

Estou devendo varias analises de tantas visitas!!!
Hoje arrumei um tempinho pra falar um pouquinho delas, ja que andei negligenciando um pouco os posts da materia de plastica (falta de tempo).
Visitamos no inicio do mes, o museu de telecomunicacoes OI FUTURO, uma explosao de tecnologia e informacao concentrada num espaco pequenissimo, mas MUITO bem instalado. Cada passo dentro do lugar te leva a uma nova carga de informacao e interacao, com apresentacao impecavel (sou suspeita pra falar, pois ADORO gringo cardia). Nos divertimos bastante com a tecnologia digital e tambem com as arcaicas, que la estao expostas. Uma retrospectiva da historia da comunicacao nos leva a divagar sobre as inumeras possibilidades de um futuro proximo, ja que a transferencia de comunicacao tem ficado cada dia mais sofisticada.






Outra visita, completamente oposta, mas com o mesmo objetivo (descobrir a interatividade), foi ao website do arquiteto-artista Christian Moeller ( http://www.christian-moeller.com/gallery.php ). O alemao usa a tecnologia fundida a criatividade para inventar um verdadeiro mundo de interacao entre os lugares e seus usuarios, aproximando muito a relacao de um com o outro. A ausencia de uma interface digital em suas instalacoes proporciona maior liberdade, ja que os limites do usuario nao sao pre estabelecidos programados num software.

O engracado foi fazermos ambas as visitas no mesmo dia, ja que elas se opoe tanto:
a aparencia e qualidade de apresentacao do museu oi futuro humilia a precaria interface do site de Moeller. Porem, se comparada a maneira como eh proporcionada a interatividade nos dois casos, o do alemao se mostra muito mais livre e aberto a criatividade e percepcao.

releitura da sensacao do oi futuro

domingo, 21 de setembro de 2008

sensacoes materializadas em 3D

Escolhemos uma das instalacoes do museu das telecomunicacoes OI FUTURO para que representassemos a sensacao que ela nos transmite.

Escolhi o espaco A REDE, onde se destaca a circularidade e o contraste entre luz e escuro.
Quis representar atraves de uma esfera, coberta por uma "rede" de um lado, e aberta do outro, com varios pontos azuis que representam as luzes.
A rede branca representa a comunicacao, e o lado aberto representa a sua ausencia de limites.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

PANORAMA+MAPEAMENTO




A proposta era que fizessemos um panorama da praca que nos foi solicitada, e mapeassemos a fita enfatizando o fluxo, uso e iluminacao.
Eu quis representar uma especie de camera com detector de calor, onde as regioes de cor mais forte sao as concentracoes de pessoas, principalmente em fluxo, ja que esta eh uma regiao onde muitas pessoas passam freneticamente. A questao da iluminacao, neste horario eh unica e exclusiva do sol, logo, dei bastante constraste entre o topo e a base da imagem. O ceu foi substituido por muitas letras confusas e sem nexo para representar a poluicao sonora exacerbada no ambiente.

sábado, 6 de setembro de 2008

Um novo olhar para o MAP






Nesta ultima sexta, visitamos uma das construcoes mais belas e bem feitas da cidade (ou ate mesmo do pais): de Niemeyer, o atual MUSEU DE ARTE DA PAMPULHA.

Pudemos agucar nossa percepcao aos detalhes do lugar, e nos divertimos registrando toda sua exuberancia. Discutimos sobre os contextos em que a obra foi erguida, sobre as diversas opinioes dos colegas e, depois disso, com certeza, nossa visao do museu progrediu bastante.




quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Apropriando-nos da sala 134

Depois de muita confusao, baguncas, briguinhas, indecisoes, mudancas de planos, dor-de-cabeca, cansaco, nosso proposito chegou a sua conclusao!!! =D
NOSSA salinha ficou linda! E aquele ditado bobo de que "no fim tudo da certo" se encaixa perfeitamente no contexto.
Acertamos nas escolhas, e no fim das contas, todo mundo ficou super satisfeito, e conseguimos caracterizar nossa sala como NOSSA e de mais ninguem!
Ficamos orgulhosissimos com a reacao dos professores e agora, resta acompanharmos o funcionamento do lugar, para observamos se ele respondera a todas as nossas necessidades.

panorama ZAHA HADID

Depois de muita pesquisa e muita paixao, conclui meu panorama.
Quando o Dudu passou a relacao dos arquitetos a pesquisar, pensei que esse nome fosse talvez familiar, mas ao pesquisar, vi que subconscientemente eu ja era grande fan dessa explendida arquiteta, matematica, designer, iraquiana, etc etc. Eu simplesmente conhecia pouco de seu trabalho.
Ai segue o panorama, tentei enriquecer com o maximo de informacoes possiveis, e achei que ficou lindo. Espero que os professores gostem. :)